17 de novembro de 2014

Prova: O Espaço (de trabalho)

A nossa cena foi baseada na ideia da repetitividade do cotidiano no trabalho. Buscamos trabalhar com movimentos controlados durante a parte em que estavamos todos trabalhando. Nesta parte, fazemos todos os mesmos movimentos:

- Andamos utilizando um movimento contalateral, alternando braços e pernas nas posições "frente-baixa" e "trás-baixa".
- Paramos em posição neutra. E então movemos o braço direito, utilizando a ação básica "empurrar". Paramos com o braço para a direita, direita-frente, frente, frente-alta (como na saudação nazista). Então esquemos o braço esquerdo na mesma posição e dobramos e esticamos os joelhos. Estes movimentos são arcados.
- Voltamos à posição neutra. Então juntamos as mãos na frente do tórax e mantemos os cotovelos voltados para fora. Alternamos crescer e diminuir na vertical.
- Retornamos ã posição neutra e "bate o sinal".

Nesta hora, os trabalhadores param os movimentos mecânicos e começam a se mexer de forma mais flúida, orgânica. Eles se interagem, como se estivessem no intervalo do "cafézinho" e começam a se comportar como animais, simbolizando o lado selvagem que temos. Cada um expressa seu "bicho" de uma forma:


Julia:
MOVIMENTO HOMÓLOGO:
CINESFERA PEQUENA na parte superior
CINESFERA GRANDE na parte inferior
        DIREÇÃO das pernas: esquerda-baixo e direita-baixo
NÍVEL: ALTO-MÉDIO


Então retornamos ao primeiro padrão, repetindo os movimentos mecânicos, de trabalho. As ações terminam mais uma vez em um sinal, quando os trabalhadores se despedem, de forma fluida e orgânica e voltam para casa.