Fizemos uma composição de cena abstrata, inspirada em movimentos em espiral. Iniciamos como tema o início do universo, o big bang e depois a criação do homem e seus sentimentos. Utilizamos como inspiração e referência a coreografia de "Slip" por Phillip Chbeeb e Renee Kester.
Os meus movimentos na composição foram os seguintes:
- Inicio sentada de pernas cruzadas e fazemos um rolamento pelo perímetro do braço, mantendo o resto do corpo em tônus, duas vezes.
- Ficamos de cócoras e fazemos um movimento de irradiação central com um salto, utilizando também a coluna arcada para trás.
- Pulamos para formar uma linha, em posição neutra. No tempo da música ergo os braços em movimento homologo superior, até ficarem em V (braço direito, direita alta + braço esquerdo, esquerda alta).
- Começamos um movimento de enrolamento dos braços com início distal. Passamos para o centro do corpo e voltamos para a periferia oposta. Esse movimento inicia uma espiral pela coluna. O movimento encerra quando o corpo gira 180 graus. Repetimos novamente até retornar à posição inicial.
- Abaixamos os braços lentamente e pulamos para formar uma cruz. Novamente voltamos de cócoras e repetimos o movimento de explosão - salto com irradiação central.
- Faço um movimento inspirado na pirueta lápis, com preparação na quarta posição de jaza. Mantenho minha perna direita flexionada no joelho.
- Corro em direção ao André e pulo nele, deixando meu braço direito na 5a posição do ballet clássico e pernas esticadas, em cinesfera grande. Até ele me abaixar em uma ponte.
- Escorrego os calcanhares pelo chão até ficar com as costas apoiadas e abaixo os braços para a lateral do corpo pela periferia. Subo em posição de mesa e faço uma espiral a partir do pé, até ficar em prancha. Puxar o pés até as mãos e desenrolar a coluna.
- Com o André, faço um movimento tipo arabesque com a perna direita para trás enquanto ele me gira pelos braços e me apoia em suas costas.
- Trago as pernas para cima, fazendo uma cambalhota por cima de suas costas.
- Faço uma pirueta en dehors em sincronia com os demais.
- Pego a mão de André, quando me oferece, de forma deslizada e deixo que ele me puxe de forma socada. Deslizo o braço direito para acariciar sua cabeça e nuca e me apoio em seus ombros para me deixar tensionada para ser erguida.
- Faço um rolamento por cima do corpo do André, com espiral iniciada pelo pé.
- Quando ele levantar, me encolho ao seu redor de forma tri-dimencional e dou uma volta nele pelo plano da porta.
- Quando ele dá uma cabalhota para trás, estico meu braço esquedo em sua direção e então faco um movimento swingado com o braço direito para me dar impulso para levantar em sua direção. Levanto e caminho em sua direção.
- Corro em direção à Danielly, formando uma diagonal no palco, e fazemos um salto com giro no centro.
- Ezequiel me vira e levanto ele com a mão em minha direção com um movimento deslizado e o empurro no peito, de forma socada.
- Começo movimentos solos inspirados no exercício da gota, quando a gota tem contade própria e conduz o movimento, e na escrita universal. Quando encosto nos demais colegas iniciamos um contato improvisação, mas com movimento pulsados e espanados.
- Por fim, terminamos sentados em cruz e deslizamos no chão para frente. Cruzo a perna direita por cima da esquerda com os dedos do pé esticados, viro, e começo a engatinhar até o André.
- Terminamos todos em nível baixo, com as cabeças juntas.
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