Creio que explorar movimentos (empurrar, pivô, rotação...) eu certa parte do corpo foi uma das atividades que mais gostei de fazer até agora. Uma das sensações que tive é a dificuldade de desassociar movimentos com emoções - especialmente com relação à mão. Não sei se é porque utilizamos as mãos tanto ao falar e ao nos comunicar que somos acostumas a usá-las como fonte para tirar conclusões.
Quando estava fazendo a atividade, senti que os movimentos que focam o "arrastar" e que tem uma qualidade mais forte/pesada me passam agonía... algo que alguem com algum distúrbio psicológico faria. Já os movimentos do pé, especialmente quando trabalhamos o equilíbrio (ou o desquilíbrio) com a "rotação" por diferentes partes do pé, me remeter a imagem de um bêbado.
Comentei sobre uma imagem em sala de aula de um personagem de uma peça. Não sei qual que era, mas esbarrei com ela na internet porque estava fazendo uma pesquisa de imagens para uma apresentação para os alunos com quem trabalho sobre teatro físico. Embora, no meu próprio corpo, tivesse sentido mais emoção pelos movimentos da mão, o que me chamou atenção no ator foi o pé dele.
Acho interessante as direfentes maneiras e métodos que existem de constuir um corpo para um personagem. Creio que iremos abordar isso nos TDEs... mas gostaria de comentar brevemente.
Em Interpretação I trabalhamos apenas com Stanislavski e tenho dificuldade em apenas encorporar o psicológico e "deixar que os movimentos venhas e o corpo tome forma". Tenho mais facilidade e gosto mais de manipular o corpo ativamente para causar uma efeito na platéia. Estou curiosa pra ver a abordagem que o prof. terá nas aulas. ;)
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