17 de novembro de 2015

Homem da Poltona - Revival

   Como não pude vir à aula dia 10, por cause das eleições do Centro Acadêmico - tive que ir à PUC fazer contagem de votos. Então vou colocar fotos do nosso revival do homem da poltrona:




































 

Dança Moderna - Avaliação

O seguinte é a parte escrita que fizemos para a nossa avaliação. A primeira parte contextualiza nossa apresentação e a segunda descreve os movimentos feitos por cada um em sequência: 

Baseado na história do surgimento da dança moderna e em uma exploração dos diferentes bailarinos e coreógrafos criamos uma encenação mais abstrata, que retrata o  vento, seu uso na indústria e este impacto no homem moderno.
Escolhemos criar uma sonoplastia própria criada ao mesmo tempo que a dança, como sugeria Mary Wigman. Combinamos uma música impressionista, "Claire de Lune" por Claude Debussy, com um período de silêncio e então uma música expressionista, 'Peripetie', por Arnold Schoenberg.
A primeira parte dos movimentos - o vento - foi baseada em Isadora Duncan, sua utilização de tecidos como recurso para auxiliar a expressão corporal e sua retratação da natureza, como a borboleta. O padrão de movimentos foi influênciado por Doris Humphrey e sua exploração da gravidade com movimentos swingados. A segunda parte - a indústria - trabalhamos com movimentos inspirados por Laban e suas descrições de movimento. E a terceira parte - o homem moderno - buscamos trabalhar princípios da Martha Graham de contração e release, para expor o inconsciente humano.
A seguir descrevemos os movimentos individuais realizados nas três partes da avaliação:
FERNANDA -
Parte 1 - Vento:
  • Movimento tridimensional swingado com o pano no plano da roda, homólogo inferior em pequenos saltos e giros laterais para o deslocamento.
  • Sustentamos a queda da Julia e soltamos o pano.
  • No plano médio swinga e passar para plano baixo.
  • Plano Médio movimentos swingados em plano médio, deslocamento para traz em circulos no plano da mesa.
  • Todos movimentos de cinesfera grande.
  • Passamos para o moinho.

Parte 2 - Indústria:
  • Braços dobrados a frente do tronco no momento em que o direito se desloca para a esquerda o direito vai para a esquerda e vice e versa .
  • Perna esquerda a frente direita atraz, braços extendidos buscando movimentos mecanicos de subir e descer.
  • Plano baixo deslocamento para  traz com rolamento e escrita universal.

Parte 3 - Homem moderno:
  • Passamos para ponte movimentos brilhados com pés e mãos.
  • Passamos para uma ponte em plano médio e simbolizamos um enforcamento com a mão esquerda.
  • Usamos queda e recuperação nos  princípios de Doris  Humphrey nos planos baixo, médio e alto.
  • No plano baixo a Julia pega minha perna direita e Julio a esquerda, da posição anatomica contraio braços e pernas em contra lateral.
  • Sou arrastada no chão, quando dobram minhas pernas contraio os braços e rosto para simular dor.
  • Levantamos e nos deslocamos para frente fazendo movimentos de contração e relaxamento do tronco e simulamos um “regorgitar” de palavras até a barra fixa.
  • Na barra me suspendo de cabeça para baixo e faço movimentos de contração e relaxamento.
  • Brisé, bras bas. Pontuamos com as duas mão simulando maquinas de escrever e socamos com a mão direita.
  • Irradiação central.


JULIA -
Parte 1 - Vento:
    • Movimento de swingar plano da roda. Homólogo inferior: deslocamento lateral, chassé.  Homélogo superior: braços na periferia. Movimentos livres.
    • Giro em nível médio.
    • Braços em nível alto/ frente alta.
    • Corrida de costas, girar, e correr para frente. Braços descem e sobem de acordo com a orientação do corpo. Novamente na periferia.
    • Queda para frente.
    • Rolamento para trás, puxando o pano.
    • Homólogo inferior: tendu, pernas direita e esquerda. Homólogo superior: Swingar com braços. / Sauté e arabesque. / Sauté e passé. / Giros para trás.
    • Swingar na diagonal. Correr e saltar.
    • De joelhos, swingar (homólogo superior) para direita. Swingar para a esquerda. Swingar uma volta completa e meia para a direita, terminar com testa no chão.
Parte 2 - Indústria:
    • Movimentos de moinho de vento: homólogo superior. Braços percorrem a periferia, deslizar. Quando chegar na vertical, troca-se os braços pelo centro e retorna a fazer o movimento pela periferia.
    • Homólogo superior: braços dobrados a frente do tronco no momento em que o direito se desloca para a esquerda o direito vai para a esquerda e vice e versa .
    • Braços extendidos para cima. Homólogo inferior: dobrar as pernas e esticá-las.
    • Quebrar a máquina: rolamento para trás.
Parte 3 - Homem moderno:
    • Escrita universal com a orelha direita no plano da mesa.
    • Escrita universal com o ombro esquerdo no plano da roda.
    • Ficar em posição de ponte, tremendo os pés.
    • Forma da forca: Ficar de joelhos, pélvis para cima, apoiar mão direita no chão, e dobrar braços esquerdo, com punho fechado. Expressão facial contorcida.
    • Usamos queda e recuperação nos  princípios de Doris Humphrey nos planos baixo, médio e alto.
    • Segurar nos pés da Fernanda e contrair e recuperar a partir do tronco, com as costas no chão.
    • Puxá-la e contrair as pernas.
    • Deslocamento para a barra: contrações a partir do ventre. Braços projetam para frente a partir da boca em movimentos socar. Expressão facial contorcida.
    • Subir na barra. Agonizar: movimentos espanar, controlado, com um braço e uma perna.
    • Brisé, bras bas. Pontuar com as mãos na barra, socar com a palma da mão à esquerda e cabeça a direita. Rebetir com mais velocidade.
    • Irradiação central: Contração para o centro. Salto para trás em release. E contração para o centro.

JULIO -
Parte 1 - Vento:
  • Movimento tridimensional swingado com o plano da roda.
  • Queda lateral.
  • Nível baixo, Chicotear (indireto, leve, desacelerado).
  • Rolamento pra trás.
  • Cambalhotas.
  • Deslocamento central acelerado até o pano.
  • Percurso espacial periférico com o pano. Cinesféra grande.

Parte 2 - Indústria:
  • Homólogo superior (Deslocamento braço esquerda e direita e vice versa)
  • Demi-pliê e Grand-pliê movimento da máquina.
  • Rolamento pra trás.

Parte 3 - Homem moderno:

  • Escrita universal (Mãos, cotovelo e pescoço)
  • Movimento de ponte (Sustentação de peso com as mãos e pés)
  • Plano da porta (Forma de forca).
  • Queda-Recuperação (Doris Humphrey) nos três níveis.
  • Segurando os pés da Fernanda, deslocamento à partir do tronco ao puxá-la.
  • Deslocamento até a barra (contração dos membros, movimento de pontuar)
  • Suspenção na barra (agonizando, movimentos de espanar).
  • Posição de Bras Bas (Pontuar com as mãos, movimento de socar, deslocamento da cabeça para os lados)
  • Irradiação central.

3 de novembro de 2015

Força!

Consigo ver que fiquei mais forte durante esse semestre. Meu crescimento foi muito grande e estou muito contente. Consigo ver que ganhei massa muscular no abdômen e nos braços - por causa das aulas aqui na PUC, porém creio que meu trabalho durante a semana e nos sábados ajuda também.

É bem motivador quando percebe-se diferença. Sinto que estou mais centrada nas aulas de dança. Consigo fazer os rolamentos bem e tenho força para levantar depois. :) E consigo acompanhar as coreografias e fazê-las bem no Projeto Broadway.

Uma coisa que me marcou muito foi ter sido escolhida para fazer uma parte mais difícil da coreografia, que apenas alguns irão fazer. E também fui escolhida para fazer um pas de deux durante a parte instrumental de outra música. 

Gosto muito de observar o quanto melhorei e estas conquistas funcionam como um bom parâmetro de medida. =) Isso me dá vontade de continuar a dançar, fazer alguma aula de dança depois de terminarmos semestre que vem na PUC! =)



27 de outubro de 2015

Coreografias - Parte II


A publicação de hoje é uma comemoração! Esta semana estamos pegando a terceira coreografia em grupo para o nosso Showcase do Projeto Broadway e estou MUITO feliz. Estou conseguindo acompanhar todos os movimentos e decorar as sequências, coisa que estava com dificuldade de fazer antes, não sei se lembra que eu falei!

Não sei se é por causa das repetições (acho que estas coreografias não são mais fáceis) ou se estou me acostumando com o "modo coreografia" e ligando um interruptor no meu cérebro. 

Estou vendo vários vídeos no youtube sobre dança também, assim como fazendo alguns movimentos em casa. Um dos vídeos que vi que mais me tocou foi o seguinte. Gosto do mindset que a bailarina tem ao descrever a forma com que ela aprende e persiste. =)




20 de outubro de 2015

Muitas dores... muitas dores...

Acho interessante o tipo de dor que sinto depois das aulas de dança. Vejo que cada um tem uma dor em uma parte do corpo diferente. Deve ser a parte que ele/ela utiliza menos no dia-a-dia, ou que compensa mais durante a aula.

Embora fazemos bastante exercício para fortalecer abdômen, não sinto dor na região. Em contrapartida, minhas coxas e meus braços ficam bem doloridos por dois dias após as aulas. Mesmo fazendo alongamentos em casa... =( Espero que eles passem com o tempo. 

Acho que essa sequência de memes me define muito durante as aulas de terça:





13 de outubro de 2015

Os Criadores da Dança Moderna

Gostei muito da leitura que fizemos sobre dança moderna. Acho que das bailarina que lemos, a que eu mais me identifico é a Doris Humphrey, por seus movimentos swingados, levados pela gravidade. Justamente, acho que devo explorar e trabalhar mais as explorações de Martha Graham.

A seguir coloco minha síntese da leitura para arquivar no diário. =)


GARAUDY, Roger. Os criadores da dança moderna. In: Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. Cap. 3, p. 87-131. 

 O surgimento da dança moderna se dá por etapas. Temos como pioneiros Isadora Duncan, que estabelece uma negação do balé clássico; Ruth Saint-Denis, que recusa da concepção individualista do teatro e cria uma arte litúrgica; e Ted Shawn, que trabalhou em conjunto com Saint-Denis, além de desenvolver a dança masculina. 

 Martha Graham se pôs em oposição às bailarinas antecessoras, pois colocou o foco do corpo do dançarino não na natureza, mas no seu corpo em si. Ela não procura representar os ritos das diversas etnias, mas explora os problemas contemporâneos da sociedade. Após ter saído da I Guerra Mundial, os Estados Unidos entra na Grande Depressão de 1929, que influencia a criação muitas as obras artísticas da época. No balé Frontiers (1935), Graham trabalha a expansão territorial dos Estados Unidos pela justaposição do corpo no espaço. Em Apalachian Spring (1944), vemos por meio de movimentos bruscos, paradas repentinas e explosões alegres seu desejo de libertar o americano da "prisão do puritanismo" e da "escravidão industrial". Utilizou-se também da Revolução Espanhola como inspiração para o solo Deep Song (1937). Ela busca emocionar, através de uma sensibilidade e linguagem inéditas, os espectadores contemporâneos ao representar "mitos da trajetória humana". Ela se coloca, portanto, como bailarina e dramaturga, unindo a dança ao teatro, propondo cenas projetivas ao invés de imitativas. Sua nova técnica é baseada nos fundamentos: (1) da respiração e sua ligação com movimentos do tronco, com um ponto de apoio na região pélvica; (2) de dinamizar os atos através de contrações e relaxamentos no corpo, que se dão como impulsos bruscos, convulsivos e projeções violentas em sincronia com percussão; (3) de se relacionar com o chão, propondo uma dança sem o uso de calçados; e (4) de totalidade, utilizando o corpo como instrumento inteiro e coordenado. 

 Mary Wigman, assim como Graham, retrata através da dança o seu contexto sociohistórico. Refletindo o sentimento de Lebensraum, "espaço vital", de uma Alemanha que estava se recuperando da Primeira Guerra, Wigman trabalha com o fôlego em relação a um espaço sufocante. Ela traz a reunião das forças internas do homem resistindo contra forças exteriores, trabalhando com o imprevisto em vez da continuidade. Sua relação próxima ao expressionismo pode ser percebida em sua preferência por demonstrar emoção ao invés de criar estrutura, forma e harmonia. A coreógrafa buscava "dar forma ao caos", diferentemente da dança clássica que compunha de uma arsenal de movimentos já codificados. Passou muito tempo estudando a relação entre dança e música e propunha que ambas deviam ser criadas em conjunto, numa "colaboração criadora". 

 Rudolf von Laban, que trabalhou em conjunto com Wigman, buscou identificar a relação entre as emoções e os movimentos do corpo. Definia o movimento como "uma manifestação exterior de um sentimento interior", botando ênfase nas motivações e decisões tomadas por aqueles realizando o movimento - seja no teatro ou na dança. Laban estudou a "poesia do movimento" e as leis deste, comparando-as com o trabalho proveniente da Revolução Industrial e seus ritmos. Para ele, os bailarinos devem buscar construir uma arquitetura no espaço que reflita os significados internos, ao invés de um "código de beleza" pré-estabelecido como no balé. Suas descobertas incluem a orientação harmoniosa no espaço, utilizando ritmo, proporção e perspectiva. O coreógrafo definia e descrevia movimentos através de quatro parâmetros: (1) parte do corpo; (2) direcionamento espacial; (3) velocidade de execução; e (4) grau de intensidade utilizado. Laban mostrava interesse na dança “coral”, classificando os dançarinos em um espectro baseado em suas habilidades de salto e sua relação com o chão - ao mesmo tempo os relacionando com uma emoção. 

 Doris Humphrey partia do pressuposto de que todo dançarino precisa ter uma motivação, uma mensagem a ser comunicada com o espectador, para não criar uma coreografia medíocre, vazia. A dança deve refletir e penetrar na sua cultura. Analisando seu próprio contexto americano, das grandes metrópoles, ele propunha um dinamismo em sua obra que buscava não só transpor uma civilização para movimentos, mas que contribuísse para sua humanização. Ela categoriza os gestos como (1) sociais, que expressam a relação entre os homens; (2) funcionais, aqueles relativos ao trabalho; (3) rituais, exprimem a relação do homem com o sobrenatural; ou (4) emocionais, que são gerados espontaneamente pelos nossos sentimento, considerados os mais importantes para o bailarino. Ela tem como ritmo fundamental o ritmo motor, formado na relação entre corpo e espaço, e tem como movimento primordial o resistir à gravidade - que se desdobra nas diversas tensões entre o homem e o mundo que lhe oferece resistências. A coreógrafa baseia grande parte de seus movimentos no cair e se recompor, variação da tensão e relaxamento de Graham. Ela considera a função da gravidade central na composição de um movimento pois ela dita, em conjunto com seu uso consciente por parte do bailarino, o ritmo a ser desempenhado. Humphrey também brinca com a justaposição entre os princípios do equilíbrio apolíneo e o fervor dionisíaco de Nietzsche na dança. Ela analisa o dinamismo e o desenho, suas qualidades e efeitos no espectador. 

 A evolução da dança moderna permitiu que esta arte deixasse de ser apenas um entretenimento para servir como um meio educativo, para que ambos bailarino e espectador pudessem se enxergar melhor em relação ao seu contexto e seu poder de ação. A dança moderna trouxe ao homem controle sobre aquilo que a modernidade e a tecnologia não conseguiram: si próprio.

6 de outubro de 2015

Surpresa!

Me surpreendi quando comecei a ler sobre dança moderna, pois não fazia ideia do que era. Por alguma razão, não sei qual, achei que trabalharíamos jazz neste bimestre. Fiquei lendo o capítulo do livro indicado esperando aparecer algo sobre jazz e nada. Imagina a confusão da pessoa. Tive um momento: santo Google me acuda. E descobri que eram duas coisas completamente diferentes e que - não iriamos fazer jazz.

Com certeza ganharia o prêmio
Confusão 2015.

Enfim! Voltando ao assunto... acho bem interessante o rompimento da dança moderna com o ballet. Já tinha feito um ano de jazz na adolescência então já conhecia o trabalho de chão que fazemos. Em adição a isso, fazíamos também bastante trabalho de deslocamento nas diagonais da sala - mas talvez isso seja só o jazz. No entanto, nunca tinha visto isso como um rompimento da dança clássica - provavelmente porque eu não conhecia a história do desenvolvimento da dança. =)

Agora eu sei! E estou mais situada! Happy dancing!


29 de setembro de 2015

Feedback Avaliação Ballet

Fiquei contente com o retorno da nossa avaliação. De certa forma senti muito do que o professor tinha nos dito:

 - Conseguimos ter bastante tempo para ensaio e pudemos incorporar bem os conteúdos de forma dramática. Acho que o tema que escolhemos ajudou bastante por que muitos dos movimentos dos cvalos e das meninas puderam ser trabalhados através da dança. O que nos ajudou bastante foi ter visto os vídeos de dança no youtube em sala de aula e como pesquisa em casa. Foi uma ótima referência na hora de criar gestual e movimentos para incorporar na história. =)

 - Tivemos um pouco de medo de fazer algo mais abstrato ou mais rigoso técnicamente, por que não queriamos nos arriscar (afinal, é uma avaliação). Só que, ao mesmo tempo, estamos em uma universidade, em um ambiente seguro e propício para a experimentação... Na nossa próxima apresentação, quero ser um pouco mais audaciosa. =)

Aqui é uma foto do primeiro ato de Giselle, uma
das referências mais marcantes para nós. O segundo
ato, embora mais marcante históricamente, não nos
influênciou tanto pois fugimos do mais abstrato.

22 de setembro de 2015

Ballet Equestre

Estou fazendo meu projeto comunitário da PUC em uma instituição que trabalha com equoterapio. Encontrei várias semelhanças entre a postura do cavaleiro e do dançarino, que me inspirou a trabalhar com este tema na nossa avaliação bimestral. Abaixo coloco a contextualização da nossa narrativa que criamos e também a sequência de movimentos que realizamos durante a dramatização: 

(inclusive, tivemos dificuldade de achar a escrita de alguns dos termos do ballet, mas depois de um tempo achamos todos)

     Baseado nos movimentos que aprendemos e praticamos em sala de aula, desenvolvemos uma pequena narrativa:

No ápice de suas fantasias, as irmãs Morrison vão ao encontro de seus lindos cavalos, como fazem rotineiramente, porém, este dia se tornara deveras especial. Indo alegremente ao encontro dos animais, elas os tiram da baia e os levam para dar um passeio. Ao final do passeio, descem e os levam para cocheira. E é neste momento que começa o encanto. Elas decidem jogar um pó mágico em seus animais, e assim o fazem. E, surpresa! Os lindos cavalos se transformam em belíssimos príncipes! As meninas ficam encantadas e os casais se observam, cumprimentam-se e dançam todos juntos. Mas no momento em que vão dançar em pares, as irmãs se machucam e os belos cavalheiros as ajudam. Quando estão se recompondo, os príncipes dançam de uma maneira muitíssimo elegante. E quando elas se encantam por eles, o feitiço se quebra e os belos moços se transformam em cavalos novamente, deixando as pobres meninas desconsoladas.

Durante a apresentação as meninas fazem os mesmos movimentos e os cavalos/príncipes também. Descrevemos abaixo estes movimentos:


MENINAS - Érika e Julia:
      Pose inicial: bras bas e pernas em primeira posição.
      Caminhar: homólogo inferior.
      Espiar os cavalos: braços estendidos, postura de segunda posição de braços (ombros relaxados, leve curva nos praços), tendu com perna direita.
      Guiar os cavalos: homólogo inferior, em sincronia com os meninos.
      Trotar: homologo inferior - elevé na sexta posição e alternar os pés da meia ponta; braços em primeira posição, como se estivesse segurando rédeas.
      Brincadeira com os príncipes: exercícios à barra -: tendu atrás com a perna direita, e arabesque olhando os príncipes. Grand plié se escondendo.
      Brincadeira com os príncipes: exercícios de lado para a barra -: tendu ao lado com a perna esquerda, cambré à esquerda. Grand plié. Estes movimentos sâo revesados entre os pares.
      Caminhar inspirado no corpo de baile.
      Cumprimento ao príncipe: coreografia de cumprimento aprendida em sala.
      Dança de todos: pas de catre, movimento homólogo inferior aprendido em sala, mãos entrelaçadas.
      Machucar a coxa: Arcar a coluna e plié em sexta posição, perna direita em meia ponta. Movimento homologo - braços fazem resistência em mãos do príncipe e pernas dão leve impulso para ele a erguer. Arcar a coluna em forma tridimensional para moldar-se ao corpo do príncipe. Perna direita permanece em coupé.
      Cuidar do músculo: Movimentos cabeça-cauda (PNB) em agonia, enquanto realizam movimentos de aquecimento no chão com a perna machucada. Coupé com pernas paralelas – passé com pernas paralelas – abrir en dehors - esticar a perna - fechar paralelo. Movimento tendu. Movimento de pé (ponta e flex).
      Levantar: pernas paralelas e pé direito em coupé, com tônus.
  Testar a perna: Meia ponta na perna esquerda, esticar a perna direita, enquanto principe a gira.
      Sentar à cardeira e assistir o príncipe. Ir de encontro a ele e tentar beijá-lo.

            CAVALOS/PRÍNCIPES - Ezequiel e Mateus:
      Pose inicial: bras bas e pernas em primeira posição.
      Caminhar: homólogo inferior com coluna levemente arcada, movimento de socar com as pernas forte, direto e rapido, os pés fazem o movimento de deslizar ao tocar o solo quando parados.
      trotando, homólogo superior com movimentos leves de cabeça, homólogo inferior alternando meia ponta, homolateral com tronco para direita e esquerda no intuito de simular o movimento de trote.
      Brincadeira com as meninas: exercícios à barra -: tendu atrás com a perna direita, e arabesque olhando as meninas. Grand plié se escondendo.
      Brincadeira com as meninas: exercícios de lado para a barra -: tendu ao lado com a perna esquerda, cambré à esquerda. Grand plié. Estes movimentos sâo revesados entre os pares.
      Dança de todos: pas de catre, movimento homólogo inferior aprendido em sala, mãos entrelaçadas.
      Cumprimento ao príncipe: coreografia de cumprimento aprendida em sala.
      Dança dos meninos: bras bas e pernas em primeira posição, plíe em segunda posição, sautê terceira para frente e sautê terceira para traz, em uma sequência de 3 vezes, repete os movimento, finalizando com um cumprimento.

      Finalização: anda até as meninas em movimentos de espanar, leve, lento e fraco. Cumprimento a platéia em homólogo superior, coluna reta em 90°.